Júlio Pomar 1926-2018 Requiescat in pace.


Enorme tristeza se nos abate com o apagar do grande Júlio, provavelmente o maior e melhor pintor português do século XX... vivo até ao fim, sempre plástico e a mudar à nossa frente como se não fosse nada: da obra-prima do neo-realismo do “Almoço do trolha” https://cdn1.newsplex.pt/media/2015/5/27/462408.jpg?type=artigo
a tudo o que precisamos de saber sobre movimento em pintura no “Gadanheiro” http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/files/images/pomar---o-gadanheiro.jpg
à desistência do desenho do “Dom Quixote e as ovelhas” https://content.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/5/2015/01/30133851/4768.jpg
à delicadeza dos azulejos do Alto dos Moinhos https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0e/Pomar_Metro_Alto_dos_Moinhos.jpg (“cair para dentro do caderno de esquissos” chamei-lhe uma vez inspirada na Faculdade de Letras)
arredondando na superação do retrato que é o do Soares presidente http://2.bp.blogspot.com/_Abrc4MZAM8E/S_6hLLptyGI/AAAAAAAACWY/EcHQ_JtiPhM/s1600/retratos_large16b.jpg
Não sei se o mestre Pomar é o nosso maior do século XX, tenho a certeza que é o meu preferido; preciso duma vela de todas as cores para o celebrar!


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