Comida no Algarve.
Para contrariar o estereótipo do Algarve onde se come
muito mal desta vez comi sempre excelentemente bem. Em Lagoa, onde estava
confinado ao hotel fino de velhos ingleses a caminho do golf e velhas inglesas
a vir do spa papei (degustei) uma bela tosta de frango (em cima duma ardósia, a
sério, detesto estas modas fatelas..), uma sopa de tomate de merecer o desvio e
uma “Carne de Porco à Alentejana – uma interpretação” que surpreendentemente a)
era mesmo uma interpretação (desmontada e remontada em cima dum puré de
azeitona e a cozinheira, era uma mulher que eu vi-a, não ache que eu não notei
as lascas de ananás pelo meio) e b) era absolutamente ESPANTOSA... a massa que
comi a seguir menos mal, mas o dia em que os portugueses aprendam a não cozer a
massa demasiado há de ser feriado nacional. Depois em Faro ainda cheguei a
tempo de jantar no meu indiano da baixa (o Namaste da foto) em Lisboa conheço
um melhor, mas só um. Jantei um belo bacalhau no teu pai no dia seguinte e
descobri um tasco ao pé do campus que entre a “sopinha” de rancho e sandes de
carne assada de eu não conseguir acabar (6 euros e picos com bebida e café) me
fizeram de lá voltar a rebolar.
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