“Ghost in the Shell” Rupert Sanders, 2017.

Eu farto-me de ver estas transposições de clássicos do anime japonês para as grandes produções do cinema americano e isto corre sempre mal... porque tudo tem de ser explicado ao espectador médio do mall duma maneira que mata a subtileza habitual do original, porque a coragem gráfica desaparece num instante na viagem via Pacífico, porque o whitewashing é obrigatório, porque há coisas que funcionam em desenho-animado que parecem absolutamente ridículas em live-action... por muitas coisas, isto corre sempre mal.
E daí a minha surpresa quando este, apesar de sofrer de todos os males acima mencionados, não é o pedaço de bosta californiana do costume! Parabéns a toda a gente, conseguiram fazer a coisa sem traírem completamente o material de origem, o filme aguenta-se, o filme é bonito, o filme até chega a ser bom quando segue frame by frame o anime original:

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