“Dickie 1” Pieter De Poortere, 2002.


Este é belga mas claramente do lado neerlandês da coisa (olha o nome)... a coisa é também estranhamente exótica para o francófilo que sou. Eu já lhe tinha lido alguma coisa em Paris (não este especificamente) e lembrava-me desta mistura muito unsettling entre um desenho abaixo de infantilmente cute, mesmo kawaii à japonesa (tradução aproximada seria “fofo”) e a narrativa mais cinicamente horrível, brutalmente violenta possível... para teres uma ideia, seguindo uma estrutura curta de duas três pranchas a personagem morre no fim eu diria a olhómetro umas 80% das vezes, sendo que mais de metade dessas vezes por suicídio.

Isto é algo muito muito específico, muito desavergonhadamente agressivo, e muito bom.

 

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