“Ögan” nº 055, edição francesa, 1968.


De todo o monte de “Falcões” do meu padrinho e (depois) da Feira da Ladra e alfarrabistas avulsos o meu herói preferido foi sempre o Ögan (que em Portugal geralmente perde o trema e é só Ogan), mais ainda que o Major Alvega, a Mamselle X ou o Caribú... o Ögan é o bom viking com pinta de Conan, o bárbaro ou Taar (louraço e em permanente tronco nu) muito do bem a lutar permanentemente contra a ideia que os vikings são uma cambada de maníacos e piratas...

Invenção de um par de espanhóis (Mariano Hispano e Jaime Brocal Remohí) com argumentos que (por muito repetitivos que sejam) não deixam de ser interessantes é no desenho que a coisa brilha... num redondinho quase barroco de tão bom, com um estilo muito próprio numa indústria inteira muito do realismo com muita sombra sólida (para facilitar a produção) os “Ögan” saltam sempre à vista... e são sempre uma alegria.

 

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