“The Reluctant Fundamentalist” Mira Nair, 2012.


Este foi da tua maninha. Ela é que é da Mira Nair (saberá ela porquê).. eu entrei muito a bem, mas este filme é um filme que (diria a tia Isabéu) um filme que se acha.

Se acha especialmente complexo quando na realidade não é propriamente alta literatura, tem sérios dramas de elenco (coitadinha da Kate Hudson, que é mui boa rapariga mas não para emoções muito sérias actuadas a 100%..), tem uma ediçãoo de som verdadeiramente catastrófica (tão má que temos de falar na edição de som, apesar da música ser muito boa e totalmente adequada), e não faz um arco narrativo decente, deixando-nos pendurados como se o filme precisasse duma sequela...

Mas o pecado original é a presunção da arrogância de nos apresentar a “Guerra ao Terror” como algo ligeiramente mais complexo do que os índios e os caubóis... olha que grande revelação final... que novidade da porra.

Isto deve ter feito as delícias dalguma crítica inteligente ianque e recolhido uns aplausozinhos claudicantes em Cannes, mas o efeito disto fica-se por aí...

nem para a frente, nem para trás, tudo como antes no quartel de Abrantes!

O puto principal, este Riz Ahmed, é muito forte, muito bom.

 

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