Sean Connery 1930 – 2020 Requiescat In Pace.
E finou-se o tio Sean... um actor tão presente na minha imaginação que só agora é que me apercebi que não lhe via um filme novo há quase 20 anos (a famigerada “League of Extraordinary...”)... mas que actor:
Para além do meu primeiro James Bond (melhor e final para mim também, só pela absoluta frieza e crueldade que o 007 perdeu imediatamente com o Lazenby...), essa maravilha que é o Danny Dravot na obra-prima que é “O Homem Que Queria Ser Rei”, o meu Robin Hood preferido fora o Errol Flynn, o meu querido William no “Nome da Rosa” tão bom que me fez ler o livro, o enorme Malone dos “Untouchables”, o pai do Indiana Jones, o comandante Ramius no “Outubro Vermelho”, o maravilhoso Barley da “Casa da Rússia”... no fundo no fundo até o espião do “Rochedo”, o Mac do “Entrapment” e o Forrester... a partir dum certo ponto o tio Sean deixou de conseguir fazer mal; e no entanto, no entanto no meio de todas estas espantosas criações, o meu preferido acho que continua a ser o Ramirez... o espantoso absurdo Ramirez, um egípcio com um nome espanhol chegado do Japão e vestido de pavão, um imortal que depois morre...
sacré Connery, um pequeno misógino de antigamente,
um enorme colega teu.
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