“Ariel” Sylvia Plath, 1965.

Acabo (finalmente, andava com ela há anos) o “Ariel” da Plath.

Percebo perfeitamente porque é que ela apela tanto a meninas adolescentes com queda para a negritude; reforço a minha ideia que não há suicidas com amigos atentos (o apelo da morte na escrita dela é constante, crónico, gritante, idealizado.. eu mudava-me para a casa dum amigo que escrevesse coisas destas)... a tipa é boa, mesmo que muito longe das minhas praias, a tipa é muito boa, palavrosa e metida às vezes, mas muito boa, muito forte... raras vezes vi alguém com tanto jeito para acabar um poema.


 

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