“Théodore Poussin 1 Capitaine Steene” Frank Le Gall, 1987.

Este andava para ler há décadas... agora percebo a coisa toda que foi na altura.

Em cima dum guião absolutamente adulto, aqui o Le Gall traça duma maneira ainda mais infantil do que a clássica linha clara franco-belga dos próceres (Hergé e Edgar P. Jacobs) isto em plena hegemonia do realismo anos 70 (Bilal, Metal Hurlant), portanto em completo contrapelo à moda e ainda por cima a esticar a dissonância ao máximo dos máximos... e saca uma coisa que eu sempre achei impossível (o desenho bonequinho a tratar assuntos sérios), antes de mais porque andei a papar posteriores (seguidores) sem esta capacidade para o funambulismo.

Muito muito bom, embora ainda não saiba como nem porquê.


 

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