“The Pillow Book” Peter Greenaway, 1996 (tb. “O Livro de Cabeceira”).

O filme ausente do meu querido Greenaway. A tua irmã viu-o comigo porque já o tinha visto e queria ver outra vez.

O raça do filme é esteticamente perfeito, a coisa mais japonesa que nem um japonês só japonês faria (os planos quadrados e rectangulares que se vão sucendendo em movimento lento) e é só estética, totalmente oco e isto não é uma queixa, é só beleza, cinema só poesia, a mensagem inexistente não interessa; uma total obra-prima tão radical que me até encolhe, e eu estou habituado ao Greenaway (tinha visto tudo menos este)... o fabuloso é o público tão avesso a estranhezas gostar deste ainda mais do que do “O cozinheiro, o ladrão, a sua mulher...”.

Claro que este com a queda orientalista e hagiografia da palavra escrita é geneticamente determinado para agradar à intelligentsia branca do norte global, mas mesmo assim,

espantoso:

https://www.youtube.com/watch?v=OtVhD4pPswY


 

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