“Crónica do Descobrimento e Conquista da Guiné” Gomes Eanes de Zurara, 1453.

Não o monstro todo, só os três capítulos que conheço de ginjeira, da primeira leva de escravos a chegar a Lagos, dos gritos e choros das famílias a serem separadas que conseguem comover um elegíaco profissional como o Zurara... enquanto o Infante Dom Henrique observa impávido do alto do seu cavalo, à espera do seu quinto de carne humana.

Pois... tenho umas crianças do 5º ano para traumatizar mas caralhos me fodam se me saem das mãos a equiparar “escravos” com “malagueta” e “pau-brasil” e sei lá mais o quê dos gráficos que a Porto Ed. ou a Leya ou o caralho que os foda produziram e a filha da putice do ministério aprovou...

A tua irmã diz que vou traumatizar as crianças, eu sei que sendo professor de História ou os traumatizo ou não faço o meu trabalho (quem a ouvir parece que ela não traumatiza os dela!)... já lhes disse alto: bem-vindos a História! Um cortejo de horrores, donde todos vimos.


 

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