“Massada” Claude Moliterni & Jean-Marie Ruffieux, 1988.

Massada é uma história macaca dos judeus e da dinastia flaviana que me anda a moer o miolo desde a série do Peter O’Toole e agravada pelo Arco de Tito.

E isto é sempre o que acontece a quem se queixa da leveza com que a cultura para as massas populares usa a História, que é quando se faz bem é pesado e estatuário e pernóstico... isto historicamente está tudo certo, do prólogo (do grande Vidal-Naquet a chamar profeta e traidor ao Flávio Josefo no título e depois a complexificar no corpo) à última vinheta, mas falta-lhe a leveza de saber contar uma história da História... a quadratura do círculo é possível, eu às vezes faço-a em sala, aqui estamos quase, e de toda a maneira antes para este lado do que para o “Gladiador” do Ridley Scott.


 

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