50 anos – das coisas vivas.

Entre a efeméride e o choque de 50 fascistas no Parlamento era de esperar... mas mesmo assim roçou o absurdo.

Eu não estive no primeiro 1º de Maio (estava para nascer) nem na dos 500 mil contra a troika e o Passos em 2012 (estava em Paris) mas desta vez fui numa massa que parecia um país inteiro, parede a parede da Avenida a escorrer lentamente, era difícil andar porque éramos tantos e tão variados e tão alegres mesmo que nada contentes, todos os que eu sei que se houver merda apareceram e os que não vi sei que não vi porque éramos demasiados para nos vermos todos e isso é óptimo sinal... governo PSD, mais 50 fascistas assumidos e outros 8 envergonhados (que não se importam de ter um primo homossexual desde que não paguem impostos, nem eles nem o primo homossexual) e mesmo assim esgadanhamos a dentuça aos cabrões e sorrimos porque somos lindos e luminosos face à escuridão que os gajos tentam manter. Pois estão muito mal arranjados, nós não fomos a lado nenhum.

até se me foge a cabeça à banda-sonora necessária, só me soa:

https://www.youtube.com/watch?v=DeXraool4QE

diz o PC “é tempo de resistência”...

então é resistir,

em rigor, não é de hoje.


 

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