As Forças Armadas.

As Europas e as Américas (e consequentemente todos os lentes de Ciências Políticas e colunistas de jornais) estão com a periquita em brasa para a Defesa, a Defesa, a Defesa... clara e obviamente está na altura de despejar dinheiro na tropa, até num buraco tão indefensável (na original definição da palavra) como o nosso jardim à beira mar plantado.

E pimba, estamos a falar a sério de recuperar o serviço militar obrigatório e queimar AINDA mais dinheiro com a fantasia das nossas FORÇAS ARMADAS...

Nós, neste momento, “investimos” o equivalente a 1,5% do PIB em coronéis de pacotilha e messes de oficiais-generais que servem refeições em marcadores dourados (na original definição da palavra). Este mesmo Estado investe 4,6% na Educação e 11,1% na Saúde... não te vai admirar que a fatia da Cultura (que é basicamente museus) seja 0,2%...

Pois a NATO quer que o 1,5% do feijão-verde suba a 2%... ainda bem que nos sobra dinheiro.