“Salazar e os Fascismos – ensaio breve de história comparada” Fernando Rosas, 2019.

Ainda o trabalho de História da Idade Contemporânea mas agora a aprender mesmo mesmo mesmo... o tio Rosas é uma mente maior, sem a mínima veleidade positivista de exclusão mas uma cabeça que arruma Costas Pintos como quem coça escápulas do rabo; também não escreve mal, apesar da queda para o complicadismo retórico e o abocanhar de anzóis da reação (todos os que ele morde, a nós nos exime, bendito duas vezes)... com o Eco e uns picos do Rémond acho que estou educado sobre o fascismo-raíz aqui e lá fora... o que é dizer um bocado mto sério. Pensar que a tua sobrinha agora na multidão do 25 de Abril lhe deu um encontrão que, para meu absoluto horror a três níveis diferentes, o ia escaqueirando ao chão.

Bendito, três vezes bendito Rosas, por ser tão objectivamente bom (o Rosas arruma uma Arendt toda e qualquer quarta-feira à tarde), por estar tão do lado de cá, por continuar a estar do lado de cá há tanto tempo e continuar a estar.

Já agora, temos de comprar isto, detesto ler livros da biblioteca que não posso riscar.


 

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