“The Limehouse Golem” Juan Carlos Medina, 2016.
Que discretíssimo filme maravilhoso… uma pérola!
Fora a enorme carta de amor ao vaudeville (maior desde o “Chaplin” de 1992), a história macaca mas absolutamente atracada na História, o cuidado carinhoso da recriação (é raríssimo vermos tubos negros nos candeeiros a petróleo e isso é imenso), o reencontro romano do Posca (Nicholas Woodeson) e do Cícero (David Bamber), algum exibicionismo de câmara mas a fotografia é quase demasiado, não fosse a maravilha que é sempre olhar para o Nighy (mesmo que cheio de artroses nas mãos), esta mocinha Cooke que eu demorei até perceber que era a moribunda do “Me and Earl...”, a espanhola, o Daniel Mays, o Sam Reid, o anão, a revelação que é o Douglas Booth... mesmo que a meio eu tenha percebido que estávamos num “Just Cause” (outro filme maravilhoso que como este está a um passo de ser uma obra-prima).
Uma delícia completa:
https://www.youtube.com/watch?v=P8EJAyk01kk
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