Feira da Ladra / Jafra / Greta.
Continuamos
no programa vá-para-fora-com-a-Carris: chuva e sol e frio e calor e vento e
chuva e outra vez e óculos escuros enquanto o chapéu de chuva escorre e mais
vento e eu ranhoso e se calhar a puta da meia-estação ia para o caralhinho ao
fim de 3 meses de palhaçada mas mesmo assim, sabe deus como, fazemos a Feira da
Ladra (cheia de plásticos sobre as coisas, livros ensopados, azulejos e mais
azulejos, como é que ainda há azulejos para arrancar nesta terra e pinoquices
em cortiça para os gringos comprarem) e mesmo assim a tua sobrinha compra um
anel e eu uma bela e pesada garrafa de vidro azul por €4. Jafra, palestiniano
na Alves Torgo (ao pé da Praça do Chile) lambuzo-me com um borrego no pote (as
espetadas de frango da tua sobrinha ainda melhores), uma maravilha (mas levamos
com a presença do Diogo Faro a falar muito alto, que só não me indigere a refeição,
porque a tua irmã o topa, mas não sabe donde e isso serve-me de pré-gozo para o
quarto de borrego e meio quilo de arroz que mastiguei), ainda vamos à Greta, a
tua irmã faz amizade com a moça logo a seguir a mandar a tua sobrinha sentar-se
numa coisa com um escrito muito legível que diz “ISTO NÃO É UM BANCO”, eu
rio-me e aconselho a tua sobrinha a “arrancar essa página” dum “Livro de
Mulheres Rebeldes” que inclui a Angela Merkel.
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