Faro 2025.

Tudo como de costume, a tua irmã atrás da tenure e ligeiramente mais ausente, a tua sobrinha atrás da adolescência mas em rigor provavelmente na média da vapidness adolescente, viver mesmo que temporariamente com o vosso pai a calma guerrilha de sempre que em rigor por agora já só a Rafaela é que se admira (é como as músicas da Rossana, é só trambolhões de ritmo e estilo, mas só muito raramente é que cai no hardcore): o gelado de caramelo é óptimo, a Rafaela faz os circos todos da “piscina aquática”, a Dona Conceição e o Chico estão com ar de durar mais um plano quinquenal, todos os consortes compram santinhos em crochet à porta do Ramires do frango da Guia, vemos uns bifes especialmente espectaculares à saída das piscinas aquáticas, tu torces-te toda na feira popular, há umas sapatilhas aparecidas e desaparecidas no carro, ainda levamos com a Salvador Martinha, a Lili Caneças e a inefável, inenarrável, indizível, heteróclita, estúrdia, mirabolante, exdrúxula e espeloteada Carolina Amaral... pode ser que pelos próximos anos do vosso pai ele já tenha chamado um electricista e não tenhamos de voltar às extensões triplas a cruzar a cozinha (Rafaela... prepara-te para a essa possibilidade), mais a raridade da moral sexual burguesa que mais rapidamente se choca com umas pinoquices malandrecas enquanto a mãe faz borgonhesa do que com o crime de coação (artigos 154º do Código Penal e 26ª e 27º da Constituição da República).

E entretanto, o flap flap flap flap que acorda a princesa da ervilha da tua mana às 3 da manhã... alguma coisa haveria de ser.