“História Augusta” volume I, tradução de Cláudia A. Teixeira, José Luís Brandão e Nuno S. Rodrigues, (fins do séc. IV) 2011.
Relato, ao estilo do “12 Césares” do Suetónio, da dinastia
nervo-antoniana, de Adriano a Cómodo... benditos romanos, tão brutais como
elegantes, nós numa versão mais bruta, mais honesta.
Surpresas das surpresas: o Adriano está muito longe do
romântico da Yourcenar, surge muito mais torturado e tortuoso, cruel e
mesquinho, muito mais perigoso! O Antonino Pio tão bom como publicitado, o
Marco Aurélio melhor ainda do que alguma vez descrito, terá sido esta bendita
alma a excepção que confirma a regra do poder corromper e o poder absoluto
corromper absolutamente?! O Cómodo tão mau como os piores.
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