“The Persecution and Assassination of Jean-Paul Marat as Performed by the Inmates of the Asylum of Charenton Under the Direction of the Marquis de Sade” Peter Brook, 1967 (tb. “Marat/Sade”).
Isto como cinema é um filme interessante.. como teatro
filmado é uma obra-prima imperdível, impressionante! O texto do Peter Weiss é
ESPANTOSO, a encenação do Adrian Mitchell para a Royal Shakespeare Company (que
é basicamente o que vemos filmado) é AMAZING; o quinteto do Patrick Magee como
Sade, o (meu querido) Ian Richardson como Marat, a Glenda Jackson como Corday,
o Michael Williams como arauto e Clifford Rose às vezes até parece demasiado
bom para ser verdade... e a discussão, a discussão fundamental entre o
nihilismo cínico de Sade e a pureza revolucionária (mas sanguinária) de Marat é
claramente um momento de verdade profunda e sagrada, um momento de teatro à
Grécia clássica. Imperdível.
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