“Elis” Hugo Prata, 2016.
Depois à noite vemos este duma vez... andávamos curiosos com
as más críticas, e agora já percebemos.. o argumento não sendo espantoso é
decente, a realização não sendo brilhante é basicamente competente (o
tratamento da questão da droga, entre o sinistro e melo-barato-dramático, é
xunga à brava, mas se calhar sou só eu..), mas o que falha catastroficamente é
a mocinha protagonista: a criatura apanha a voz e a gargalhada meio louca da
Elis, mas cada que canta (finge, que a voz é a da Elis mesmo) a coisa
esboroou-a-se, não há tensão naquele corpo e a actuação vê-se reduzida a
imitação, em vez de incorporar, caricatura, o que com alguém tão particular e
reconhecível como a Elis (pelo menos para nós) é uma fatalidade... a evitar.
ps. curiosamente pelo meio temos uma discussão que
aflora (duma maneira muito canhestrazinha) a questão central do Galileu do Brecht,
o que me fez rir um bocado.
Eu fui ver duas vezes ao cinema xD
ResponderEliminarfoi daqueles filmes que me cativou apesar de ter consciência da sua qualidade, não sei porquê
É a Elis.
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