O meu amigo Cleto.
Hoje por acaso depois do “Governo Sombra” (cá em casa é ao
Domingo ao almoço com ou sem a tua irmã) calho a apanhar o Cleto num episódio
sobre os caretos e o Carnaval e coiso e tal... e eu gosto muito do Cleto, que é
óptimo quando fala sobre o que sabe... mas hoje... hoje o chorrilho de asneiras
foi tal que quase que foi enternecedor...
Lembrei-me logo do “sutor ne ultra crepidam” do Apeles de
Cós, o grande pintor da antiguidade (o pintor oficial de Alexandre o grande),
que uma vez ouviu (humildemente) um sapateiro corrigir-lhe a maneira como tinha
pintado umas sandálias, mas quando o mesmo sapateiro se lhe começa a “corrigir”
a técnica de pintura lhe disse calmamente “sutor ne ultra crepidam”:
“sapateiro, não para além do calçado”.
E o Cleto, adorável como é, está como o sapateiro; percebe
de sapatos e isso é útil necessário respeitável e digno de amor... simbologia
do ciclo de Inverno e suas relações com o ano agrícola, jejuns cristãos e
inversões carnavalescas é outra conversa...
Cleto, ne ultra crepidam.
Olha, a tua cunhada fez um trabalho no primeiro ano de faculdade no qual falava dos caretos e que lhe valeu um 17! Mas consultei colegas vossos, claro está
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