António Joaquim Fernandes, 1951-2019.
E faleceu-se-nos o Roberto Leal... atenção ao “nome” (escolhido
no auge do Roberto Carlos).. é Roberto, mas leal,
atenção!
Eu estou a começar mal, ainda parece que tenho alguma coisa
contra o Roberto Leal e nem é o caso (por mais que ele seja o exemplo máximo de
miscigenação gone wrong, que consegue ao mesmo tempo ofender, musicalmente, o
samba e o nosso folclore)... a figura nem me é antipática (só
inacreditavelmente foleira e apoiante do Bolsonaro) apesar do nacionalismo
banal e do catolicismo fatimeiro de papelão... cabotino entre os cabotinos,
arrebita, sim arrebita!!
Mas o que me irrita de sobremaneira é a incapacidade
nacional de estar calado... com os meus paizinhos, se alguma coisa aprendi, foi
o “se não tens nada de bom para dizer, está calado!” que é algo que a imprensa
nacional, e por maioria de razão, a nação fazia muito bem em aprender também.
O seu António Joaquim era algum Mugabe?! Não, que disparate!
Mas trouxe um bem que mereça este tempo todo de
telejornal... poupem-me! O tio Roberto fez pela vidinha dele, aceitando este
papelote de Liberace da communauté luso-brasileira, torturando a música de cá e
de lá sempre de mãozinhas sapudas postas à nossa senhora de fátima...
Daí a “embaixador da música nacional”...
poupem-me a puta da paciência!
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