“Hellboy” Neil Mashall, 2019.
Este é uma história longa... sendo a terceira tentativa cinematográfica ao Hellboy do Mignola faz tábua rasa dos dois primeiros e tanta começar fresco... ora isto é um monte de problemas: se o segundo é anátema o primeiro (por mais que insuficiente para fanáticos do Hellboy da bd como eu) não é totalmente deficiente e, a posteriori, levanta problemas a este.
Este, sendo o mais colado ao original da bd dos três tem um sério problema... que é a Milla Jovovich... eu, que a adorei no “5º Elemento” nunca mais a vi fazer nada... pior, via a activamente envenenar um monte de coisas que não seriam tão más como são não fosse a sua inútil, preguiçosa, moléstia de actuação... e o exemplo final é esta Nimue... dar a Rainha do Sangue à Jovovich é como me dar um Rei Lear a mim numa encenação no Dona Maria... é caso para dizer: eu tenho corpo para a personagem, mas é basicamente só isso que tenho para o papel.
Não chegasse essa catástrofe que é sempre a participação do Jovovich temos outras duas: o Ian McShane (que é um ENORME actor que eu adoro desde pelo menos essa obra-prima que foi o “Deadwood”) mas é um péssimo trabalho de elenco para o professor Broom (mesmo que não tivéssemos o casting perfeito do ENORME John Hurt nos dois anteriores) e o David Harbour, que sempre vi como bem acima de competente (e aqui, sublinhe-se, não trabalha mal) tem de carregar o facto do perfeito Ron Perlman ter sido o Hellboy dos dois primeiros...
este francamente não sei:
https://www.youtube.com/watch?v=ZsBO4b3tyZg
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