“Visita Guiada” 10ª temporada, 2020.
Andámo-nos a baldar um bocado a tia Paula mas a coisa vai acumulando na box e eventualmente a coisa vê-se...
Isto continua a ser do melhorzinho que se faz (apesar de com mais meios mas menos graça que o meu querido Cleto) sobre “cultura” na TV nacional... mas a tiazisse lisboeta da Paula Moura Pinheiro começa a atingir níveis contra-digestivos (que literalmente me afectam a digestão)...
Já não basta a Paulinha se vestir para a caça cada vez que ultrapassa a 2ª circular como, especificamente, o episódio (7º) sobre o Bom Sucesso em Belém é particularmente vomitativo... o (21º) sobre a Cartuxa de Évora, como foi entregue aos apaniguados da diocese também deu direito a uns arrotos azedos... mas provavelmente nada ultrapassou a verdadeira insanidade do episódio do Galeto (o 20º), ainda para mais perto de casa, que com todo o tempo dedicado à arquitectura (o que é justo, necessário e óbvio) e à espantosa clarividência, inteligência e quase caridade do investimento por parte dos ricaços que clarividente, inteligente e caridosamente investiram (de tal maneira clarividente, inteligente e caridosamente que nos vemos obrigados a gastar meio episódio a entrevistar a descendência destes preclaros clarividentes, inteligentes e caridosos investidores) não sobrando tempo para ver a cozinha ou a linha de serviço do Galeto funcionar... em rigor, uma espécie de retrato da intelligentziazinha nacional (não é só a lisboeta, aí em cima é a mesma fita): foram-se os dedos, mas olhai os anéis!
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