"The Rise of Rome - the making of the world's greatest empire" Anthony Everitt, 2012.
Acabo a volta ao tio Everitt com este "Rise of Rome..." ênfase no "Rise", ele diz expressamente no início que só trata até a República começar a esboroar e quem quiser mais que lhe vá ler o Cícero seguido do Augusto... ok.
Óptimo para organizar o pensamento e o que já sei duma maneira espalhada e meio aleatória (melhor que o Tito Lívio, com quem se perde sempre um pedaço da noção do tempo) mas pela primeira vez ele, que é tão para a frentex e historiograficamente sériozão, mostra um dedinho (para não dizer uma mão inteira) reaccionáriozinho com uma total idealização muito linda da velha república oligárquica:
... ai o Catão o Velho, era bandido mas tinha razão.
... o Mário estava certo mas era atarracado e não tinha modos à mesa.
... o Sula era um merdas do pior, mas que lindos olhos cinzentos.
... e os Gracos, uns reformistas mui suaves a tentar carinhosamente resolver o problema de sempre (a reforma agrária), assassinados à bruta por uma elitezinha cega que antes pegar fogo ao circo que ceder um milímetro; e a conclusão do tio Anthony: pois, os Gracos deram cabo disto tudo!
pois 'tá bem Anthony, deixa lá isso e vai tomar os comprimidos.
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