MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia) e a exposição “Archipelago” Hervé di Rosa, 2023.
Vou finalmente ao MAAT, a tua irmã não sei, a tua sobrinha está farta de lá ir (as escolas a cumprirem a sua função).
A arquitectura é espantosa e confortável e bonita tudo ao mesmo tempo e é raríssimo eu dizer isto (benditos Amanda Levete e Vladimir Djurovic)... é quase poético sentarmo-nos cá fora face ao rio e extremamente orgânico descer e (eventualmente) subir pelo caracol interno (seja em que direção for, mesmo a errada, como nós).
O Hervé é cá dos meus, a reconhecer a evidência que o mais interessante da arte hoje em dia está nas suas margens; mapeia a Arte fora das galerias e dos museus e dos compradores mas só a brincar; acumula arte popular evidente para qq antropólogo (a fascinante pirâmide de publicações populares do nordeste brasileiro, que inclui, necessariamente, umas “Aventuras de Chicó” do Auto que eu não desisto de recomendar) mas rasga na inclusão do pop industrial a puxar e empurrar o gosto da tua irmã... eu estou nas minhas 7 quintas neste kitsch de hoje consagrado de amanhã.
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