“Lions led by Donkeys” Joe Kassabian, 2018.
Passei o Verão a ouvir esta gajo. O objectivo é me fundamentalmente interessante: líderes militares carniceiros que conseguem matar mais dos próprios soldados que os do inimigo... a seleção é legião como a lista mostra: Luigi Cadorna, Douglas Haig, Pavel Sergeyevich Grachev, Jean Danjou, William Elphinstone, General Butt Naked, 007 Conor Cruise O'Brien, Saddam, Rafsanjani, Horace L. Hunley, Musharraf, Gideon Pillow, Chelmsford, Dabulamanzi kaMpande, James H. Ledlie, Edward Ferrero, Eisenhower (com o Exercise Tiger), Publius Quinctilius Varus, Stalin, Napoleão, Nicolau II, Alexander Viktorovich Fok, Nogi Maresuke, Aleksey Nikolayevich Kuropatkin, Pol Pot, Franz Conrad von Hötzendorf, Courtney Hodges, Ieltsin, Enver Pasha, Ungern von Sternberg o barão-louco, Raglan, Mussolini, Lucas Mangope, Constand Viljoen, Hitler, Frederick Cuthbert Poole, George Evans Stewart, Francisco Solano López, Louis Mountbatten, Custer, Charles Wilkes, Quintus Servilius Caepio, Vasily Alekseevich Perovsky, Maximilian von Prittwitz, Aleksandr Vasilyevich Samsonov, Guy de Lusignan, Gérard de Ridefort, Marcus Licinius Crassus, Hong Xiuquan, Philippe VI de Valois, Francesco Crispi, Robert Brooke-Popham, Arthur Percival, Flavius Iulius Valens, etc. etc. etc.
A coisa estende-se para toda o crime de guerra com espaço até para a criação (a pouco e pouco) duma lista de heróis (discutíveis e pessoais) do podcast que incluem boa gente como o Yakov Pavlov, a Sophie Scholl, o James Connolly, o chefe Pontiac, o Simo Häyhä, o Soghomon Tehlirian, o Leo Major, o Joseph Beyrle, o Joseph Medicine Crow, o Ōishi Yoshio, o Ben Kanahele, o Spartacus, as irmãs Oversteegen, o Konrad Guderski e o Alfons Flisykowski, o Abba Kovner, o Ivan Pavlovich Sereda, a Lyudmila Pavlichenko, o Titus Cornelius coronel Tye, o Herman Perry, o John Rabe, o Witold Pilecki ou a Marina Mikhaylovna Raskova; tudo gente que eu me vejo com dificuldade em discutir a heroicidade (até no caso do nazi da lista).
O embasamento é basicamente feito para mim: um arménio-americano solidamente esquerdista, veterano do Afeganistão e com um masters em História dos genocídios: o ponto de vista é do soldado, a perspectiva é fundamentalmente anti-elitista, o conhecimento histórico vacina o discurso, o humor cínico é obrigação.
Muito muito bom:
https://soundcloud.com/user-798629330
Comentários
Enviar um comentário