“Presas Fáciles” Miguelanxo Prado, 2016.

O ENORME Prado é daqueles galegos que nós tugas dizemos logo “Galicia e Portugal, unha soa nación!!” (o Fraga Iribarne logo conversamos...). Ele aqui deita fora a sua melhor ferramenta (o surrealismo feroz) e faz o que podia ser um sequíssimo (mas bem escrito) episódio duma série policial francesa e é absurdo de bom... com um desenho domesticado ao realismo (que eu choro) e um guião sem um pingo de loucura (que eu choro) e MESMO ASSIM É DO MELHOR QUE LI E VI EM MESES e isso é dizer imenso.

Pensa, tu adoras a produção artística de fulano X, as principais características da produção de X que tu gostas é o facto de Z e K... agora X faz uma coisa, mas absolutamente desprovida de Z e K, e mesmo assim gostas. Foi isso que aconteceu aqui.


 

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