Manuel Cargaleiro 1927 – 2024 Requiescat In Pace.

Um monstro em tudo o que a palavra tem de bom, um poeta que poetizava com cores, uma coisa do outro mundo que todo o mundo viu e percebeu deo gratias. Um mocinho lá de Chão das Servas em Vila Velha de Ródão e nunca tropeçou no foi uma pena ter nascido aqui. Se não o maior ceramista (aí estou aberto à conversa) pelo menos o maior azulejista que alguma vez vi (aí estou pronto para a discussão) e de muito longe um dos gajos mais adoráveis que alguma vez pegou num pincel. Por uma vez justiçado e bem tratado, seja na Champs-Elysées Clémenceau de Paris, seja na nossa Colégio Militar... um discretíssimo poeta, enorme.
 

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