“Ultra” 2 temporadas (ou quase q o último episódio da segunda era a pagar e nem fodendo filhos!) Rachel Maddow e MSNBC, desde o ano passado ou coisa q o valha.

A Maddow, que se não estás a ver é uma estrela informativa da MSNBC (que é o que passa por emissora esquerdista nos States), resolve-se-me fazer um podcast sobre a história da ultra-direita ianque e é claro que a esquerda lá deles não fala doutra coisa durante um ano e eu eventualmente ouço a coisa de rajada (na realidade ñ é assim tanto tempo “de consumo”)...

A coisa é estupidamente brilhantemente conseguida, a Rachel descobre o fascismo nativo de antes, durante e depois da II Guerra Mundial, disseca a extensão do problema da maneira mais absurdamente conseguida e luxuosa (a edição, suporte gráfico e direção musical são espantosos) que eu alguma vez vi, embora já soubesse pelo menos 2/3 da história, mas no fim temos a mancada de sempre com esta “esquerda” descafeinada ianque... passa horas a demonstrar como não podemos confiar nas instituições e depois no fim faz um bonito apelo à confiança nas instituições, horas a apontar para as similitudes com o Trump e os maníacos de agora com os colaboracionistas sedicionistas nazis dos anos 40, mas sempre com a subtileza de não pronunciar os vocábulos “Trump” ou “MAGA” ou “republicans”, horas a gabar os tomates dos jornalistas de antigamente que queimaram carreiras para que se soubesse o que os cabrões andavam a cozinhar, mas sempre dentro dos limites do que o departamento jurídico da MSNBC garante abaixo do litigable... cambada de coninhas! A esquerda ianque é a maior coleção de capados que eu já vi na minha vida, estes merdas (supostamente a radical left) fazem a direita do PS parecer o Bakunin... e já sei que há processo histórico para eles serem assim agora e que entre os “coninhas” e “tomates” e “capados” eu já preciso de fazer autocrítica por uso de associação entre masculinidade e coragem, mas a verdade é que a orelha foi há uma semana e eu ainda não ouvi um ianque da extremíssima esquerda (que são os únicos que eu ouço) a dizer “falta de pontaria!”, que foi a primeira coisa que a tua mana disse,

a tua mana que não é propriamente o Bakunin.


 

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