Euskal Herria.
Deixamos a Fatuxa no sofá, apanhamos Madalena na Carregueira, Guarda, almoçamos Telepizza, Hotel Santos, apanhamos brocante no Largo da Sé, vamos à Sé, vemos o cu da Guarda, comemos uns gelados absurdos na Martucci’s, jantamos na Rua Direita e fazemos a rua até ao fim. Pequeno-almoço no hotel com a prócere de todas as senhoras que dão pequenos-almoços em hotéis, Espanha, Salamanca, velho hotel, plaza mayor, catedrais em matrioshka, espantosas pinturas murais românicas, palácio Lis “ñ é permitido tirar fotografias!” correr tudo para jantar e acabar num irlandês, gelados e guerra do balão amarelo, todo queimado no entrepernas. Comprar Halibut, visita à universidade entrecortada p/ antiga casa do reitor agora e sempre só do Unamuno, empanadas argentinas no saco e ala, tentamos parar p/ almoçar mas o parador “Hotel Lisboa” (c/ bifanas e tv portuguesa) é ao lado duma suinicultura, passamos à próxima e tropeçamos num ponto de venda de bilhetes de ferry p/ o magrebe (no meio da porra da meseta, ao lado de coisa nenhuma) o que criará uma mto particular obsessão na tua irmãzinha, Burgos, carro no alto e mobília monte abaixo, hotel (+ hostel), catedral mto gira, em vez de jantar tapeamos, a desgraça do costume. Churros de pequeno-almoço e carregar mobília monte acima, o espectáculo do Toby, viajar para o fresco, paisagem ñ muda tão dramaticamente como o tempo, Altamira, fugimos ao inferno de Santillana del Mar (parece Sintra) Burger King à pressa p/ aproveitar arquitectura bem integrada na paisagem e profusão de tias entre as funcionárias, Bilbao um inferno rodoviário p/ entrar de dar dores de cabeça, hotel robot, ñ há maneira de se comer, povo todo na rua, os espanhóis é um povo que parece que não tem casa. Pequeno-almoço do supermercado aqui do lado, casco viejo passear p/ ruelas, comprar um caganer, almoçar pintxos no mercado, caminhar até ao Guggenheim, de boca aberta com o Gehry, o Richard Serra, o Anthony McCall, a Yoshitomo Nara, o El Anatsui, o Eduardo Chillida e o Basquiat, sempre o Basquiat! subir tudo outra vez até ao Santutxu, descansar e jantar magnificamente no Kartar (2 refeições boas seguidas!). Estrada, auto gás com basco com casa de praia em Vila Nova da Cerveira, San Sebastián compro livro sobre história da Euskal Herria, passeio na Kontxa, Museo San Telmo, + Chillida, óptima exposição etnográfica e boa visão rápida das artes bascas, hotel do Miguel em Urnieta, jantar chino e gelados. Saída apanhada pela Clásica San Sebastián nós para Irún (foto p/ Joana) e depois Hendaye (foto p/ Irene) e seguimos p/ Saint-Jean-de-Luz, insuportável estância balnear ultrabeta 40 minutos às voltas sem conseguir estacionar, desistimos e vamos p/ Baiona q é o melhor q fazemos, almoçamos uma bela baguete e passeamos p/ uma terra encantadora, seguimos p/ Biarritz blaaa, depois ainda o Chateau Abadia antes de passarmos a fronteira sem darmos conta de volta ao Miguel, tentativa gorada de gastronomia basca, Kontxa a pé duma ponta à outra, + umas voltas e tailandês no banco de jardim (e bem bom) depois fogos e ainda comemos um etxeko bixkotxa. Manhã na piscina e pela relva, almoço na Pizzeria Paparazzi (bom e barato p/ uma vez) praia na Kontxa c/ toda a gente prq é domingo e está um calor da porra + gelados e jantar novamente na Paparazzi e volta p/ Urnieta p/ + episódios do Chicote nos Pesadilla em la Cocina. Sobrevivemos (com o Miguel) ao pior do calor e seguimos p/ Pamplona, estacionar à porta, andar andar almoçar mal e voltar, descanso e banho (a tua sobrinha vai ao ginásio) jantar ramen ao pé da porta. Daqui direitos a Roncesvalles, igreja e estela no monte e o vale do demónio onde os bascos limparam o Rolando e puseram a fugir o Carlos Magno, flores do monte para a tua mana, por ali abaixo até Saint-Jean-Pied-de-Port que é bonito mas atravancada de peregrinos jacobitas, almoçar merguez melhor estilo francês chunga e passeamos, compro enorme biografia do Olivares em francês dum autor inglês, conseguimos voltar debaixo do nevoeiro Pirenéus acima, estacionar e comprar sidra antes dum puta dum dilúvio desabar sobre o povo, jantamos coreano, ceamos Chicote. Saímos cedo e só paramos p/ eu mijar atrás dum camião, Valladolid, almoço de bocadillos e tinto de verano, hotel melhor do que o esperado, cidade bonita, vemos onde nasceu o Felipe II, vemos mta escultura em madeira policroma, compramos castanhas piladas e pós, indiano fraco e gelado e + Chicote. Às 8:30 cidade fantasma fora os pardais, dois cantoneiros a ler o jornal e um velho agarrado ao jogo, pequeno-almoço de croissants e gás e ala, almoço no “Ferrinho” já na Guarda (óptimo) e ala p/ casa aturar a fita da Maria de Fátima.
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