“Biopic” da Sara e Rena ou será que a Senhora Gandhi cagava?
Ainda lhes ouvi alguns 20 episódios antes da coisa azedar de vez, isto a ideia não é má, análise a sério de filmes biográficos por uma que vem do cinema e outra da história, elas são ligeiras e espertalhonas e cheias de jeito e graça, o problema é que estas duas são (assumidamente) os piores exemplos de liberal coastal elite DE SEMPRE!! O privilégio escorre na absoluta auto-confiança tão ianque-centrada como a de qualquer velhinha evangélica do Alabama, mas que se acha buééééé cosmopolita porque já foi ao Louvre uma vez e vive entre Brooklyn e o Upper East Side... o choque com o “fuck the middle class” da Evita, a imediata aversão ao Che como “another bro who wants to take my stuff”, o “religious people are soooooooo boring” nos States de 2024 (espantoso!), a basílica de Saint-Denis que era muito linda até “some shitty revolutionaries” darem cabo daquilo (não deram, só atiraram os ossos dos Capetos ao rio), claro que com as imediatas contradições internas como nos entretantos de carpir a sexualização desnecessária e male gaze fazermos umas pausas para uns babares e ranger de dentes com o Banderas de fazer corar um velho vicieux como eu (calma jovens, é só um moço boneco de Málaga)... mas o “Gandhi” acabou connosco, o boutade de serem as únicas pessoas que viram o “Gandhi” duas vezes ainda é como o outro, mas (genuíno) choque e horror com o Gandhi (another bro who wants to take my stuff) insistir com a mulher que também ela tem de limpar a latrina... ela! uma senhora que “foi criada duma certa maneira”, bandido do Gandhi a insistir que numa comunidade ou temos todos os mesmos deveres ou não somos uma comunidade, parece impossível... logo à senhora Gandhi, que tal como a Rena e a Sara, nasceu sem olho do cu.
Em resumo, muito pró caralho.
Comentários
Enviar um comentário