O “vós” e o “i..e”.
Depois de um ano a ouvir a R. de São João da Madeira e a M. de Braga, agora tenho a V. de Fafe, a T. de Sabrosa e a A. de Esposende. O a malta do norte ser a única que sabe conjugar a 2ª pessoa do plural: “vós sabeis”, enquanto nós mouros substituímos o artigo “vós” pelo “vocês” e em vez de lhe darmos a conjugação da 2ª pessoa do plural lhe damos a da 3ª: em vez de “vós sabeis” dizemos “vocês sabem” quando o “sabem” só devia ser para a 3ª pessoa do plural, o “eles”... “eles sabem” “vós sabeis” mas essa é velha.
Hoje a ouvir o nosso premier, esse bom moço de Espinho, que (comparado com o Pedro Nuno) ao menos mantém o sotaque (e como me dizia uma velhinha muito sábia no Quebec “les accents sont beaux!”), apercebi-me doutra...
como cá no sul o “e” (como em “e isto e aquilo e aqueloutro”) se diz numa curta sílaba que foneticamente soa a “ɨ” mas algures acima do Mondego se transforma numa coisa de duas sílabas com quase uma pausa a meio que soa a “i..e”.
Deixa a Rafaela fazer uma lista e vê lá se só eu que lhes estou a ouvir esta.
esqueci-me do 18 que cá em baixo passa a dezóito enquanto aí em cima mantêm o 8 e assim se verte em dezôito.
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