“The Old Guard 2” Victoria Mahoney, 2025.

Empurrado pela boa surpresa do primeiro vejo este segundo e pom pom pom (som triste de tuba)... visualmente continua o festival de porradaria mas na tentativa de expandir o guião, vemo-nos obrigados a fazer do pequeno buraco anterior (se todos os poucos imortais estão magicamente ligados porque é que à mais recente, a Nile, é preciso contar a história da Quynh, por mais enterrada no fim do mar que esteja) um enorme desfiladeiro que às tantas não interessa nem para a frente nem para trás... afinal são legião e à imortais a sair de trás das moitas a torto e a direito, também se cria (tira do cu) uma nova teoria unificada que tanto serve para a frente como para trás e tanto faz: a Nile é a última porque sim e tira a imortalidade aos outros só de olhar para eles de lado, mas se eles morrerem e quiserem muito podem legar a imortalidade que já não têm a outros sem se especificar exactamente como mas mesmo assim faz-se e resulta e imagina a sorte que é porque dá imenso jeito à continuação do guião (you go wonder..), isto está a ficar extremamente tolo, e mesmo assim antes duma gaja que esteve 500 anos enfiada num cofre a morrer e ressuscitar de 4 em 4 minutos, e que o primeiro correcta e liminarmente descreve como necessariamente enlouquecida depois de tal calvário, salta da tortura para guiar camiões como se não fosse coisa nenhuma explicar a uma gaja o que é um camião a uma gaja de 1500 e tal... claro que deixamos a coisa pendurada porque tudo tem de ser uma chancela ou então não é, noutra não me apanham.

(e já agora acertos de conta com o primeiro: enorme enorme respeito pelo que o Melling faz com o maníaco neo-feudal de Silicon Valley, jovem e desempoeirado e cheio de conversa progressista, é mais de um terço da razão para ver o primeiro, o primo gordo do Harry Potter; neste segundo não temos mau a sério, por mais que me tenham ido buscar a Uma para passar silenciosa com ar de má; 2) então, depois de séculos à procura da namorada a boa da Andrómaca desiste logo no momento em que se inventa a exploração subaquática, também é preciso falta de jeito; e finalmente, a física daquele machado é uma merda, por mais bonitinho que seja, à primeira cartilagem mais rija aquela porra dobrava pela base que nem esparguete em água).

Catástrofe completa.