“The Women's War” Robert Evans, 2020.

Eu, que continuo a recusar o já lugar comum do “é mais fácil imaginar o fim do mundo que o fim do capitalismo” (até a Capicua já aprendeu esta) e sempre esperei que fosse a América Latina a produzir a próxima grande utopia progressista (nunca me passou pela cabeça que da Europa ou da Gringa saísse alguma coisa), sempre achei que a coisa no meu tempo de vida havia de vir da América do Sul ou da Ásia, vá, talvez África se os “civilizados” do mundo de cima lhe tirassem a bota do pescoço por 20 minutos (o que não acontece desde o califado Omíada em cima e da tunga a partir dos 1450s em baixo)... em rigor, esperava tudo menos dum puta dum farol no norte da Síria. Tenho de ir ler Öcalan e Bookchin, mas a verdade é que como sempre a teoria é bonita mas quem torce o rabo às porcas é a prática... e desta é que ninguém (eu) estava à espera. Percebo muito bem porque é que depois dos ensaios fotográficos das bonitas curdas guerrilheiras contra o Daesh a coisa caiu num ângulo morto mediático que faz parecer os massacrados de Gaza estrelas de Hollywood... ouve camarada, ouve:

https://www.thewomenswar.com/

VIVA ROJAVA e de quebra, os maricas de “ciências” políticas podem pegar no “clash das civilizações” e na “especificidade do islão” e devolvê-los cólon acima. 


 

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