“Homem com H” Esmir Filho, 2025.
Eu farto-me de gozar (sendo uma) com as futuras viúvas do Chico que conheço em três continentes, mas pessoalmente provavelmente mais grave ainda é o Ney. Futura viúva do Ney, que está com 84 anos e cujo fechar de olhos me é inconcebível, sou muito mais assumidamente do que com o Chico, disse-o e digo-o e não me custa nada há décadas... ter partilhado o tempo no planeta com parece-me um privilégio, tê-lo visto ao vivo mais do que uma vez uma injustiça para todos os humanos, animais e vegetais que não tiveram a oportunidade do ver nem sequer uma vez... a tua irmã é capaz de ultrapassar a idolatria, portanto...
este filme tinha à partida uma puta duma carroça para puxar cá em casa. Em rigor não caga a cama... há um erro de raccord medonho na cena do Cazuza aparece-lhe bêbado lá em casa, o Jesuíta Barbosa nunca sai do registo Ney em palco nem sequer quando as cenas são absolutamente domésticas (quem já viu o Ney a ser entrevistado sabe que o bicho são muitos bichos) mas o bicho de palco é apanhado quase sobrenaturalmente, o filme não tem fim e usa dum truque para fechar, o Ney depois dps Secos e Molhados parece isolado na música brasileira (quando a verdade é o contrário) mas esta é a mais justa das necessárias críticas... o Ney é mesmo outra coisa única, qq coisa que desceu duma nuvem dourada, um ovni:
https://www.youtube.com/watch?v=tHlkkfoMwFo
o filme não é mau, é mesmo capaz de ser bom
por mais que cá em casa nunca pudesse ser outra coisa que a heresia de não lhe estar a ouvir a música.

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