Tom Jobim, Montreal 1986.
11 pessoas em palco, umas 15 backvocals, flauta e o inevitável Morelenbaum no violoncelo (eu detesto o Morelenbaum no violoncelo, não porque ele seja mau, muito pelo contrário, ele é óptimo, aqui até melhor que o Tom no piano, que dá ali umas deslizadas; ñ é doença, é sintoma) mas só porque isto é a bossa sinfónica que (o Tom adorava) e eu detesto.
Já basta à bossa ser a musiquinha do apê, violão e uísquinho, murmurada na cobertura dos filhos brancos enquanto o povão mulato samba lá em baixo na rua; é o que é, e eu amo-a assim.
Mas depois tens o Príncipe (o Tom) e o Papa (o Vinicius): o Papa esculhamba como um poeta, o Príncipe tenta elevar para gringo ver (as versões inglesas arrepiam-me de alto a baixo).. não é Tom, é maestro António Carlos Jobim e até o flautista está de gravata num festival de jazz em 1986...
Valha-nos o “arigatô” no fim:
https://www.youtube.com/watch?v=-UVGcQHNCnw
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