“Once Upon a Time... in Hollywood” Quentin Tarantino, 2019.
Ora, ora ora... este andei uns tempos para ver, mas um Tarantino é sempre um acontecimento para mim.
Este filme é muito complexo, muito trabalhado, às vezes pode não parecer, mas quanto mais avançamos, mais complexos os filmes do tio Quentin vão ficando, o que são boas notícias, porque quer dizer que ele está vivo, que é um realizador vivo (ao contrário de muitos, a maioria, que já nasceram mortos).
Este filme não é para mim porque eu não partilho a mitificação da tv americana dos anos 60 e cinema americano dos anos 70. Todo o filme é uma enorme carta de amor a uma televisão e um cinema que eu não amo nem particular nem acidentalmente... e é uma obra-prima nesse sentido.
Só não é uma obra-prima para mim.
https://www.youtube.com/watch?v=ELeMaP8EPAA
Portanto, fazendo as contas a Mr. Tarantino: 9 longas metragens (estou a contar o Kill Bill como um só): 6 absurdas, esmagadoras obras-primas (“Reservoir Dogs” “Pulp Fiction” “Jackie Brown” “Kill Bill” “Django Unchained” e “The Hateful Eight”), 2 mais ou menos mas bem feitos (o “Death Proof” e este), 1 mau (o “Inglourious Basterds”), o que é caso para dizer...
que contagem do caroço!
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