Book club, book club, book club!! Margaret Killjoy, desde 2023.

E continuo:

 

“Party Discipline” Cory Doctorow – a vida dos putos vai ser + e + e + difícil, e os putos vão continuar a ser os putos.. e a continuar a ter razão. Um raio de luz.

 

“The Three Trials of the Wind” Shiv Ramdas – muito bonita, muito lenta, soubesse eu mais de mitologia hindu e mais ainda a tinha apreciado.

 

“The Orchard of Tomorrow” Chelsea Yu – brilhante, não só me dá mais uma dimensão à minha personagem da mitologia chinesa – o Rei Macaco (孫悟空), como me dá o definitivo petit-non para os nossos modernos oligarcas à procura duma saída para a distopia que vão criando – os dragões – como é narrativamente minúscula enquanto deixa entrever todo um mundo atrás... brilhante.

 

“Spring Woods Spring” B. Pladek – enorme amostra de como da mesma maneira como não conseguimos (quanto mais planear) a nossa utopia, não conseguimos também realmente antever a exacta forma que a distopia que semeamos terá. Para mais descrita do ponto de vista da velha que se recusa a abandonar a casa rodeada pelo incêndio.

 

“John Simnel’s First Goshawk” Tegan Moore – com o nosso amigo Simnel (do Henrique VII) como grande alegoria como é fácil e ao mesmo tempo impossível domesticar humanos, óptimo.

 

Três contos japoneses – com o folclore japonês a questão nunca é se há moral, é sempre qual é a moral, são contos de fadas para adultos.. gosto especialmente do primeiro.

 

“Intentionalities” Aimee Ogden – isto é demasiado duro, demasiado carne, demasiado verdade medonha que se está mesmo a ver... na Bíblia há um cerco qualquer emque  as mães cozinham os filhos, tal como a Aimee aposto que a próxima vez que isso acontecer vai ter um veneer muito mais civilizado.


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