Discografia DLVII Ana Lua Caiano.
Ouço uma destas inevitáveis-cenas-de-fim-de-ano com o meu querido Amílcar e um dos inenarráveis críticos musicais do “Público” e decido-me a enfrentar finalmente esta fera (foi uma sorte ter acordado cedo e não ter vagar para não fazer mais nada se não ouvir música)... a inenarrável criatura apontou como casos a anotar do ano a Maria Reis, que bem espremida sai da one-hit-wonder só com esta; depois sai-se-me com o Rafael Toral com que se desbulha em elogios fantásticos, recuso-me a ir ouvir aquilo outra vez para o citar correctamente, mas para além da hagiografia, descreve o Toral para além da Amália com o Zeca e o Paredes a cavalo... claro que demora ligeiramente menos que os 47 minutos e tal do inaudível single do dito para percebermos que estamos perante mais uma pinoquice da intelligentziazinha nacional.. e final e justamente aqui a Ana Lua. A Ana Lua é caso sério, eu sei que declaro génios artísticos todas as duas semanas, mas em rigor eles até são menos raros (HUMANOS SOMOS TODOS E NENHUM SEM ARTE) e se a vida é curta a arte é para lá de longa, infinda.
O moço lá do “Público” diz para lá uns disparates pesporrentes como de costume, como de construme (até o desgraçado do Aguardela desenterra por alguma razão) quando materialmente a Ana Lua é muito muito simples.. podia simplesmente amandar para o Variações porque nada acontece aqui no jardim à beira mal plantado que não remeta para o António, mas em rigor a Ana Lua é Banda do Casaco + Conan Osíris, pim pam pum só quem não tem orelhas ou cultura musical é que não ouve imediatamente a soma.
Mas isto é arte e a soma das áreas dos quadrados dos catetos não é igual à da área da hipotenusa, nunca nunca nunca e especialmente porque a Ana Lua é só a soma matemática da Banda do Casaco + o Conan Osíris (com o inevitável apport do Variações) que a temos de ouvir com imensa atenção:
https://www.youtube.com/watch?v=vridGvc8PBg
já estou com 5 músicas da bicha... o que não é de meninos como entrada.
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